Notas de um arquivo queer

Resumo Neste artigo esboçam-se algumas considerações teórico-críticas da teoria queer para a América Latina, a partir de uma perspectiva anticolonial e crítica da geopolítica do conhecimento. Trabalha-se com o conceito de arquivo como ferramenta teórica e metodológica que permite articular a teoria com a produção da memória, questionando uma certa colonialidade em torno do termo queer. Metodologicamente, orienta-se pelo pensamento de Gloria Anzaldúa para imaginar um espaço-tempo queer que atravessa as fraturas da epistemologia colonial. Além disso, incorporam-se as contribuições do pensamento interseccional e anticolonial de diferentes contextos de produção do conhecimento. Conclui-se com a proposta de ressituar o queer em um debate mais amplo sobre fronteiras e imaginação de comunidades.

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Barbosa Gadelha,Kaciano
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: El Colegio de México A.C., Centro de Estudios de Género 2021
Acesso em linha:http://www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2395-91852021000100211
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Descrição
Resumo:Resumo Neste artigo esboçam-se algumas considerações teórico-críticas da teoria queer para a América Latina, a partir de uma perspectiva anticolonial e crítica da geopolítica do conhecimento. Trabalha-se com o conceito de arquivo como ferramenta teórica e metodológica que permite articular a teoria com a produção da memória, questionando uma certa colonialidade em torno do termo queer. Metodologicamente, orienta-se pelo pensamento de Gloria Anzaldúa para imaginar um espaço-tempo queer que atravessa as fraturas da epistemologia colonial. Além disso, incorporam-se as contribuições do pensamento interseccional e anticolonial de diferentes contextos de produção do conhecimento. Conclui-se com a proposta de ressituar o queer em um debate mais amplo sobre fronteiras e imaginação de comunidades.