Repelência e toxicidade de Cyperus iria L., em início de florescimento, ao gorgulho Sitophilus oryzae

Visa-se, com este trabalho, avaliar a repelência e a toxicidade de Cyperus iria L., no estádio de início de florescimento, na Sitophilus oryzae (L.). Realizaram-se dois bioensaios, avaliando-se pós de raízes, partes aéreas e inflorescências de C. iria misturados a grãos de trigo, nas concentrações de 0, 1, 2 e 5%. Em um terceiro bioensaio, avaliou-se a repelência de extratos aquosos produzidos a partir dos pós de C. iria impregnando-se papel sulfite nas concentrações de 0, 0,1, 0,5 e 1,0 mg de planta cm-2. Os pós produzidos com qualquer uma das estruturas de C. iria, repeliram a S. oryzae. A repelência e a toxicidade foram dependentes da concentração e da estrutura da planta empregada. A repelência foi maior com 5% de raízes e menor quando se usou qualquer uma das concentrações da inflorescência e se manteve, em raízes, por períodos superiores a 150 dias. A mortalidade e a redução na progênie foram maiores quando empregados pós de raízes de C. iria, exceto com 2% de raiz, todas as outras estruturas reduziram a progênie de S. oryzae até 60 dias. Houve repelência quando empregados extratos aquosos de raízes a 0,1 e 0,5 mg cm-2, de parte aérea 0,5 mg cm-2 e de inflorescência a 0,5 e 1,0 mg cm-2. O tratamento de grãos com pós de C. iria foi mais eficiente no controle de S. oryzae que os extratos aplicados em papel.

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Bibliographic Details
Main Authors: Capps,Ana L. de A. P., Novo,José P. S., Novo,Maria do C. de S. S.
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Departamento de Engenharia Agrícola - UFCG 2010
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-43662010000200012
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Summary:Visa-se, com este trabalho, avaliar a repelência e a toxicidade de Cyperus iria L., no estádio de início de florescimento, na Sitophilus oryzae (L.). Realizaram-se dois bioensaios, avaliando-se pós de raízes, partes aéreas e inflorescências de C. iria misturados a grãos de trigo, nas concentrações de 0, 1, 2 e 5%. Em um terceiro bioensaio, avaliou-se a repelência de extratos aquosos produzidos a partir dos pós de C. iria impregnando-se papel sulfite nas concentrações de 0, 0,1, 0,5 e 1,0 mg de planta cm-2. Os pós produzidos com qualquer uma das estruturas de C. iria, repeliram a S. oryzae. A repelência e a toxicidade foram dependentes da concentração e da estrutura da planta empregada. A repelência foi maior com 5% de raízes e menor quando se usou qualquer uma das concentrações da inflorescência e se manteve, em raízes, por períodos superiores a 150 dias. A mortalidade e a redução na progênie foram maiores quando empregados pós de raízes de C. iria, exceto com 2% de raiz, todas as outras estruturas reduziram a progênie de S. oryzae até 60 dias. Houve repelência quando empregados extratos aquosos de raízes a 0,1 e 0,5 mg cm-2, de parte aérea 0,5 mg cm-2 e de inflorescência a 0,5 e 1,0 mg cm-2. O tratamento de grãos com pós de C. iria foi mais eficiente no controle de S. oryzae que os extratos aplicados em papel.