Interação genótipo-ambiente para a produção de leite em rebanhos da raça holandesa no Brasil: (I) modelo de touro

Com o objetivo de avaliar o efeito da interação genótipo-ambiente sobre o desempenho produtivo de vacas da raça Holandesa no Brasil, foram estudados os registros de produção total de leite à primeira lactação de 14.418 vacas filhas de 324 touros e distribuídas em 181 rebanhos em diferentes estados, no período de 1981 a 1991. Os dados foram estratificados de acordo com a produção média de leite do rebanho, em nível baixo (B), médio (M) e alto (A). Os componentes de (co)variância foram estimados utilizando-se o método da máxima verossimilhança restrita e dois modelos de touro. Os componentes de variância de touro variaram de 116.879 a 274.871 e foram maiores nos níveis mais altos; os residuais variaram de 1.691.879 a 1.956.025, crescendo com o nível de produção dos rebanhos e os da interação variaram de 66.854 a 149.972, tendo o maior valor ocorrido nos níveis extremos de produção. Os coeficientes de herdabilidade variaram de 0,22 a 0,49 e os de correlação genética foram 0,22, 0,46 e 0,69, entre os níveis B e A, B e M e M e A, respectivamente.

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Bibliographic Details
Main Authors: Rorato,Paulo Roberto Nogara, Verneque,Rui da Silva, Martinez,Mário Luiz, Ferreira,Gilka Barbosa, Valente,José
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 1999
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781999000400024
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Summary:Com o objetivo de avaliar o efeito da interação genótipo-ambiente sobre o desempenho produtivo de vacas da raça Holandesa no Brasil, foram estudados os registros de produção total de leite à primeira lactação de 14.418 vacas filhas de 324 touros e distribuídas em 181 rebanhos em diferentes estados, no período de 1981 a 1991. Os dados foram estratificados de acordo com a produção média de leite do rebanho, em nível baixo (B), médio (M) e alto (A). Os componentes de (co)variância foram estimados utilizando-se o método da máxima verossimilhança restrita e dois modelos de touro. Os componentes de variância de touro variaram de 116.879 a 274.871 e foram maiores nos níveis mais altos; os residuais variaram de 1.691.879 a 1.956.025, crescendo com o nível de produção dos rebanhos e os da interação variaram de 66.854 a 149.972, tendo o maior valor ocorrido nos níveis extremos de produção. Os coeficientes de herdabilidade variaram de 0,22 a 0,49 e os de correlação genética foram 0,22, 0,46 e 0,69, entre os níveis B e A, B e M e M e A, respectivamente.