Somas térmicas associadas à produtividade de cultivares de arroz de sequeiro (Oryza sativa L.) na região Norte e Centro-Oeste do Brasil.
O objetivo neste trabalho foi comparar a produtividade do arroz de sequeiro (Oryza sativa L.) associado às somas térmicas com a produção de cultivares testadas em polos de grãos no Pará e em Goiás. Foram utilizados dados referentes ao ano safra 2016/17 de Belterra, PA e de Santo Antônio de Goiás, GO, seguindo especificações descritas na literatura. Dados meteorológicos disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) foram tratados, considerando-se o período do ciclo do arroz nos dois estados. As semeaduras ocorreram no início das chuvas nos estados de Goiás e Pará, sendo somado os graus dias acumulados necessários para atingir floração e ciclo total, tendo como temperatura base 10°C na contabilização das somas térmicas, a partir da data de germinação. Em Belterra, a semeadura ocorreu no dia 06/02/2017 com ciclo total de 97 dias. Em Santo Antônio de Goiás a data foi considerada como 01/11/2011 e o ciclo total de 110 dias. Foram avaliadas as cultivares BRS Esmeralda, AN Cambará e a BRS A501 CL, lançada pela Embrapa em 2018. Verificou-se que no período entre a germinação até a colheita as chuvas em Goiás totalizaram 1.205,1 mm, sendo os valores em termos de média das temperaturas máximas de 29,7°C máxima, as mínimas de 19,7°C mínimas e, a temperatura média foi de 23,9°C. Para Belterra forma contabilizados durante o ciclo do arroz 772,3 mm de chuva e a temperatura máxima foi de 30,3°C, a mínima de 21,9°C e a temperaturas média de 25,4°C. Dos três materiais avaliados nos dois estados, a BRS A501 CL obteve a maior produtividade com 4.017 t ha-1 em Goiás. O menor desempenho foi também observado em Belterra, totalizando-se 1.475 t ha-1, que pode ser explicado pelo volume de chuva contabilizado no período de enchimento de grãos (R6) que foi de 45.7 mm e em Santo Antônio de Goiás 142.2 mm para o mesmo estádio fenológico.
Main Authors: | , , , |
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Other Authors: | |
Format: | Parte de livro biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2019-02-14
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Subjects: | Arroz, Arroz Sequeiro, Produtividade, Clima, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1106010 |
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Summary: | O objetivo neste trabalho foi comparar a produtividade do arroz de sequeiro (Oryza sativa L.) associado às somas térmicas com a produção de cultivares testadas em polos de grãos no Pará e em Goiás. Foram utilizados dados referentes ao ano safra 2016/17 de Belterra, PA e de Santo Antônio de Goiás, GO, seguindo especificações descritas na literatura. Dados meteorológicos disponibilizados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) foram tratados, considerando-se o período do ciclo do arroz nos dois estados. As semeaduras ocorreram no início das chuvas nos estados de Goiás e Pará, sendo somado os graus dias acumulados necessários para atingir floração e ciclo total, tendo como temperatura base 10°C na contabilização das somas térmicas, a partir da data de germinação. Em Belterra, a semeadura ocorreu no dia 06/02/2017 com ciclo total de 97 dias. Em Santo Antônio de Goiás a data foi considerada como 01/11/2011 e o ciclo total de 110 dias. Foram avaliadas as cultivares BRS Esmeralda, AN Cambará e a BRS A501 CL, lançada pela Embrapa em 2018. Verificou-se que no período entre a germinação até a colheita as chuvas em Goiás totalizaram 1.205,1 mm, sendo os valores em termos de média das temperaturas máximas de 29,7°C máxima, as mínimas de 19,7°C mínimas e, a temperatura média foi de 23,9°C. Para Belterra forma contabilizados durante o ciclo do arroz 772,3 mm de chuva e a temperatura máxima foi de 30,3°C, a mínima de 21,9°C e a temperaturas média de 25,4°C. Dos três materiais avaliados nos dois estados, a BRS A501 CL obteve a maior produtividade com 4.017 t ha-1 em Goiás. O menor desempenho foi também observado em Belterra, totalizando-se 1.475 t ha-1, que pode ser explicado pelo volume de chuva contabilizado no período de enchimento de grãos (R6) que foi de 45.7 mm e em Santo Antônio de Goiás 142.2 mm para o mesmo estádio fenológico. |
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