Abrindo caminhos para a apredizagem e icnovação no Semiárido - Gestão do Conhecimento com os Projetos FIDA no Brasi

O Semiárido nordestino é uma das regiões mais pobres do Brasil. Caracterizada por secas frequentes, a vulnerabilidad? climática oferece riscos à sustentabilidade da agricultura familiar local, é também uma região marcada pela desigualdad? histórica de acesso à terra, recursos e oportunidades entre os diferentes segmentos da população. De fato, apesar do? progressos significativos realizados na redução da pobreza desde o início dos anos 2000, as regiões do Norte e Nordest? continuam a ser as mais precárias do país.O Norte e Nordeste concentram 5 milhões de pessoas que vivem em situaçã? de extrema pobreza – a maior parte delas está no meio rural. Ao mesmo tempo, o Semiárido é uma região representativ? do país, pois nela vivem mais de 22 milhões de pessoas, ou cerca de 12% da população brasileira? Frente às dificuldades geradas pelas características socioeconômicas e ambientais do Nordeste Semiárido, o conjunt? de atores – organizações não governamentais e governamentais, famílias agricultoras, entre outros – envolvidos n? desenvolvimento econômico e produtivo da região gerou um importante volume de tecnologias, conhecimentos ? experiências com o objetivo de reduzir a pobreza rural, oferecer oportunidades mais igualitárias de acesso aos recursos, lém de promover o desenvolvimento da região e a convivência sustentável. O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) atua no Brasil desde 1980, com foco na promoçã? da agricultura familiar.O papel do FIDA é financiar e apoiar tecnicamente a implementação de projetos d? desenvolvimento rural no Nordeste com o objetivo principal de erradicar a pobreza rural. As iniciativas apoiadas pel? FIDA, assim como por outras agências internacionais, e por organismos da sociedade civil no Semiárido, representam, oje em dia, uma referência no âmbito do desenvolvimento rural. Porém, o potencial destas iniciativas não tem sid? plenamente aproveitado, devido ao escasso intercâmbio entre os diferentes atores locais e insuficiente sistematizaçã? das experiências bem-sucedidas. Tais deficiências limitam a reaplicação de experiências, tecnologias inovadoras, onhecimentos e boas práticas no território? Frente a esse cenário, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Instituto Interamerican? de Cooperação para a Agricultura (IICA) desenvolveram um programa orientado à Gestão do Conhecimento e a? estabelecimento e fortalecimento de redes de colaboração e intercâmbio entre os atores do desenvolvimento rural d? região.1 Neste contexto, nasceu, em 2011, o Semear, um Programa de Gestão do Conhecimento em Zonas Semiárida? do Nordeste do Brasil2, cujo objetivo é facilitar o acesso a saberes, inovações e boas práticas que possam ser adotado? e reaplicados pela população rural para melhorar suas condições de vida e promover o desenvolvimento sustentável ? equitativo da região.

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Bibliographic Details
Main Authors: IICA, Brasília, D.F. (Brasil) 49, 6468 Corporacion Procasur
Format: Texto biblioteca
Language:por
Published: Brasil IICA 2016
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Summary:O Semiárido nordestino é uma das regiões mais pobres do Brasil. Caracterizada por secas frequentes, a vulnerabilidad? climática oferece riscos à sustentabilidade da agricultura familiar local, é também uma região marcada pela desigualdad? histórica de acesso à terra, recursos e oportunidades entre os diferentes segmentos da população. De fato, apesar do? progressos significativos realizados na redução da pobreza desde o início dos anos 2000, as regiões do Norte e Nordest? continuam a ser as mais precárias do país.O Norte e Nordeste concentram 5 milhões de pessoas que vivem em situaçã? de extrema pobreza – a maior parte delas está no meio rural. Ao mesmo tempo, o Semiárido é uma região representativ? do país, pois nela vivem mais de 22 milhões de pessoas, ou cerca de 12% da população brasileira? Frente às dificuldades geradas pelas características socioeconômicas e ambientais do Nordeste Semiárido, o conjunt? de atores – organizações não governamentais e governamentais, famílias agricultoras, entre outros – envolvidos n? desenvolvimento econômico e produtivo da região gerou um importante volume de tecnologias, conhecimentos ? experiências com o objetivo de reduzir a pobreza rural, oferecer oportunidades mais igualitárias de acesso aos recursos, lém de promover o desenvolvimento da região e a convivência sustentável. O Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) atua no Brasil desde 1980, com foco na promoçã? da agricultura familiar.O papel do FIDA é financiar e apoiar tecnicamente a implementação de projetos d? desenvolvimento rural no Nordeste com o objetivo principal de erradicar a pobreza rural. As iniciativas apoiadas pel? FIDA, assim como por outras agências internacionais, e por organismos da sociedade civil no Semiárido, representam, oje em dia, uma referência no âmbito do desenvolvimento rural. Porém, o potencial destas iniciativas não tem sid? plenamente aproveitado, devido ao escasso intercâmbio entre os diferentes atores locais e insuficiente sistematizaçã? das experiências bem-sucedidas. Tais deficiências limitam a reaplicação de experiências, tecnologias inovadoras, onhecimentos e boas práticas no território? Frente a esse cenário, o Fundo Internacional para o Desenvolvimento Agrícola (FIDA) e o Instituto Interamerican? de Cooperação para a Agricultura (IICA) desenvolveram um programa orientado à Gestão do Conhecimento e a? estabelecimento e fortalecimento de redes de colaboração e intercâmbio entre os atores do desenvolvimento rural d? região.1 Neste contexto, nasceu, em 2011, o Semear, um Programa de Gestão do Conhecimento em Zonas Semiárida? do Nordeste do Brasil2, cujo objetivo é facilitar o acesso a saberes, inovações e boas práticas que possam ser adotado? e reaplicados pela população rural para melhorar suas condições de vida e promover o desenvolvimento sustentável ? equitativo da região.