A Moralidade do desenvolvimento: notas para uma tipologia do dominador

Resumo Na medida em que a moralidade kantiana se instaura a partir do reconhecimento das condições universais para o bem estar geral, o filocrata kantiano se distingue pela impessoalidade de suas ações, pela obediência à norma e a introjeção da “responsabilidade”, em vistas de privilegiar a universalidade como princípio regulador das ações e dos valores. Considerando o niilismo como “doença da vontade” ocasionada pela ausência de metas, mas também como a convicção de que a realidade é desprovida de sentido objetivo, o tipo-dominador nietzschiano deve, ao contrário, afirmar os traços singulares de sua personalidade, a fim de operar o elemento dinâmico da história. Em vistas de superar o niilismo reativo, a tipologia do dominador em Nietzsche indicará uma outra possibilidade de filocracia, transfiguradora, imprevisível e de caráter não-normativo.

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Detalhes bibliográficos
Autor principal: Oliveira,Bernardo
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Grupo de Estudos Nietzsche 2018
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2316-82422018000200161
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