COMO POSSO TE ACHAR NO FACEBOOK? VOCÊ ME ACHA COMO... QUESTÕES SOBRE METONÍMIA, MODERNIDADE LÍQUIDA E EMOÇÃO NA ANTROPONÍMIA

Resumo: Apresentamos resultados de um estudo que objetivou, principalmente, refletir sobre o uso de antropônimos criativos no Facebook. Para embasar a discussão, empregamos, como norte teórico, a Linguística Cognitiva, dialogando com autores como Lakoff (1987), por compreendermos que a metonímia alicerça a criação desses antropônimos. Ademais, considerando a natureza interdisciplinar dessa área, trouxemos Bauman (2005), para as discussões, por entendermos que a modernidade líquida, também, interfere no seu uso, assim como dialogamos com Damásio (2011), por acreditarmos que as emoções os geram. No âmbito metodológico, adotamos a abordagem qualitativa e hermenêutica do corpus que, por sua parte, foi constituído por antropônimos coletados da referida rede social. Estabelecemos três categorias de estudo: Metonímias convencionais; Metonímias não convencionais e Antroponímia, emoção, identidade e tempos líquidos. Concluímos, entre outros resultados, que a metonímia é, de fato, o mecanismo que estrutura essa antroponímia e que as mulheres são mais propensas ao seu uso.

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Bibliographic Details
Main Author: Almeida,A. Ariadne Domingues
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Asociación de Lingüística y Filología de América Latina 2020
Online Access:http://www.scielo.edu.uy/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2079-312X2020000100081
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