Acurácia da biópsia de congelação no câncer de pele não-melanoma
Os carcinomas basocelular e espinocelular juntos respondem por mais da metade dos casos novos de câncer. A biópsia de congelação é frequentemente usada em áreas como cabeça e pescoço, nas quais uma margem ampla poderia ocasionar cicatrizes desfigurantes ou dificuldades de reconstrução, porém o resultado da biópsia de congelação nem sempre corresponde ao da parafina. O presente trabalho tem como objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre a correlação do resultado da biópsia de congelação intraoperatória e o resultado final do exame anatomopatológico da peça cirúrgica (exame de parafina), pela sua importância na ressecção curativa e na reconstrução do local acometido. Foi realizado levantamento bibliográfico, tendo como base artigos científicos publicados a respeito da acurácia da biópsia de congelação nos últimos 10 anos. A biópsia de congelação é um método eficiente e confiável, que deve ser aplicado em áreas em que a ressecção deve ser a mais econômica possível. Em áreas com tumor pequeno e sobra de pele a biópsia de congelação é pobre, dispensável e não altera resultados. A biópsia de congelação se mostrou um método eficiente, de custo acessível e de boa reprodutibilidade quando realizada por profissionais experientes e em casos bem indicados.
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica
2012
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-51752012000300025 |
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