Oclusão arterial aguda consequente a embolia paradoxal – relato de caso e revisão de literatura
Resumo A embolia paradoxal é a transposição de um trombo originário da circulação sistêmica venosa para a arterial através de um defeito cardíaco, mais comumente o forame oval pérvio (FOP). A manifestação mais comum é o acidente cerebrovascular. A oclusão arterial aguda (OAA) é rara, requer alta suspeição diagnóstica e corresponde a menos de 2% de todos casos de embolia arterial. O tromboembolismo pulmonar (TEP) é a causa mais comum de elevação temporária do shunt direita-esquerda em pacientes com FOP e ocorre em pelo menos 60% dos casos de embolia paradoxal. Em 2019, um homem de 27 anos, sem fator para hipercoagulabilidade, deu entrada no Hospital Universitário do ABC, com quadro de OAA grau I Rutherford em membros inferiores secundária a tromboembolismo através de FOP prévio não diagnosticado, associado a trombose venosa profunda de membro inferior direito e TEP bilateral. O manejo incluiu anticoagulação plena e encaminhamento para cirurgia cardíaca.
Autores principales: | , , , |
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Formato: | Digital revista |
Idioma: | Portuguese |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
2021
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Acceso en línea: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492021000100637 |
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