Programa comunitário e deficiência de G-6-PD no Brasil

A viabilidade e a eficiência da implantação de um programa comunitário relativo à deficiência de desidrogenase de 6-fosfato de glicose foram investigadas em uma população brasileira (Bragança Paulista, SP). A comunidade foi abordada a partir dos seus doadores de sangue, examinando-se 4.621 indivíduos do sexo masculino e diagnosticando-se 80 portadores da alteração genética. O índice de positividade na amostra foi de 1,7%, a taxa de aceitação à orientação genética oferecida em caráter opcional atingiu 61% e a percentagem de assimilação satisfatória dos deficientes de desidrogenase de 6-fosfato de glicose quanto às informações fornecidas foi de 81%. A análise molecular demonstrou a presença quase que exclusiva na comunidade da variante A- ou Africana de desidrogenase de 6-fosfato de glicose, relativamente benigna do ponto de vista clínico. Com um baixo custo anual, foi possível diagnosticar e orientar de forma ética um número significativo de famílias com a deficiência de desidrogenase de 6-fosfato de glicose, além de iniciar a educação da comunidade a respeito do problema.

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Compri,Mariane B., Polimeno,Newton C., Vieira,Maria J.A., Saad,Sara T.O., Ramalho,Antonio S.
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado: Associação Brasileira de Hematologia e Hemoterapia e Terapia Celular 2000
Acceso en línea:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-84842000000100005
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