Condições de produção vocal de professores de deficientes auditivos

OBJETIVO: conhecer as condições de produção vocal de professores de alunos surdos, das seis Escolas Municipais de Ensino Especial de São Paulo. MÉTODOS: oitenta professores responderam o questionário proposto por Ferreira et al. (2003). Os dados do grupo que se auto-definiu como tendo, no passado ou no presente, alteração vocal foram cruzados com os do grupo que não fez tal referência (Teste de Correlação de Sperman). RESULTADOS: a população estudada na sua totalidade do gênero feminino e com nível superior completo, com média de idade de 37 anos, considera, na sua maioria, o ambiente de trabalho moderado; está satisfeita com o próprio desempenho na escola; e refere autonomia no planejamento das aulas. Quanto à questão da violência nas escolas, aparece com mais freqüência indisciplina em sala de aula, brigas e problemas com drogas Quanto aos riscos ambientais, mais da metade considera a acústica satisfatória, embora alguns considerem o local ruidoso e com poeira. Quanto aos aspectos gerais de saúde, os professores fazem referência em maior número à dor de cabeça e ansiedade. A maior parte das professoras não fuma, nem consome bebidas alcoólicas e (24) 30% relataram que tem ou tiveram alteração na voz. A maioria percebeu a alteração na voz há menos de dois anos e de forma insidiosa, atribuindo sua causa ao uso intensivo da voz ou pela presença de alergia. CONCLUSÃO: as condições de produção vocal das professoras pesquisadas são semelhantes às encontradas entre professores de alunos ouvintes, porém, apenas 30% fizeram referência à alteração de voz.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Ferreira,Léslie Piccolotto, Benedetti,Patrícia Helena
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: ABRAMO Associação Brasileira de Motricidade Orofacial 2007
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-18462007000100011
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