Competitividade organizacional: uma tentativa de reconstrução analítica
Neste final de século, o processo de globalização dos mercados e seu efeito sobre os padrões de conduta econômica, política, social e organizacional, vêm assumindo importância crescente, compondo um cenário no qual a competitividade emerge como uma questão imperativa. Em decorrência, intensificam-se na literatura especializada as discussões em torno da necessidade de elaboração de um conceito de competitividade mais claro e abrangente, que transcenda a tendência existente no campo da microeconomia de associá-la somente à indicadores de desempenho ou de eficiência técnica. Para tanto, economistas menos ortodoxos têm sugerido vinculações a fatores como estratégia e padrões de concorrências setoriais, estudiosos organizacionais têm enfatizado mecanismos de seleção e de exclusão competitiva, pressupondo a relevância de se considerar a influência das circunstâncias ambientais. No entanto, na essência tais abordagens ainda se concentram na avaliação da eficiência de aspectos organizacionais. Acredita-se que o problema reside no fato de ambas confinarem o seu tratamento do ambiente aos limites do mercado ou de uma população de organizações, menosprezando a força das pressões que os rodeiam. Esse é foco de análise da teoria institucional. Portanto, pretende-se apresentar no presente artigo alguns pressupostos da teoria microeconômica e da teoria institucional, e demonstrar seu potencial de interseção e de consequente aplicação ao exame mais apurado do fenômeno da competitividade.
Auteurs principaux: | , |
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Format: | Digital revista |
Langue: | Portuguese |
Publié: |
Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração
2010
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Accès en ligne: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-65552010000600003 |
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