Por um sangue bandeirante: Pacheco e Silva, um entusiasta da teoria eugenista em São Paulo
O intuito deste artigo foi o de analisar as contribuições do médico Antônio Carlos Pacheco e Silva para a consolidação de uma psiquiatria de cunho eugenista, nas primeiras décadas do século XX, em São Paulo. Buscamos salientar também a influência do médico, e de outros integrantes da Liga Paulista de Higiene Mental (LPHM), na divulgação de teorias racistas para a exclusão social de menores denominados de "anormais". Para tanto, utilizamos parte do material do acervo do Museu Histórico Prof. Carlos da Silva Lacaz, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - USP. Como conclusão, percebemos que a ciência eugênica, adaptada para as condições locais, serviu para a psiquiatria paulista, desse período, justificar as desigualdades sociais pelo discurso da biologia e legitimar práticas de internação de crianças, que por sua constituição genética obstruiriam a formação de uma "raça paulista".
Auteurs principaux: | , |
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Format: | Digital revista |
Langue: | Portuguese |
Publié: |
Associação Universitária de Pesquisa em Psicopatologia Fundamental
2014
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Accès en ligne: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-47142014000100007 |
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