Mães Waldorf: gestação e parto na comunidade antroposófica

As recentes pesquisas em Ciências Sociais e Saúde Coletiva apontam para diferentes contornos sobre o ato de parir na contemporaneidade. Em 2013, por seis meses, realizamos uma etnografia sobre a cura na Antroposofia no bairro rural da Demétria, em Botucatu, São Paulo. Neste artigo, buscamos refletir sobre as orientações da medicina romântica da Antroposofia destinadas à gestação e ao parto em uma comunidade rural antroposófica e as relações estabelecidas com a biomedicina e com serviços de saúde. O contato com as mães e gestantes mostrou a existência de uma gramática emocional na qual a gestante é levada a buscar purificação e controle corporal, além de um silêncio religioso na hora de enfrentar as dores do parto como demonstração de coragem. Quando buscam acessar serviços de saúde, as expectativas sobre o parto se colocam distantes das práticas e concepções da medicina convencional.

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Bastos,Raquel Littério de, Pereira,Pedro Paulo Gomes
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado: UNESP 2018
Acceso en línea:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832018000200505
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