Fatores associados à autopercepção negativa da saúde bucal em idosos institucionalizados

Resumo Objetivou-se identificar a autopercepção da saúde bucal em idosos institucionalizados e investigar se aspectos sociodemográficos e clínicos estão associados à autopercepção negativa. Foram avaliados 166 idosos, os quais responderam a uma questão de autopercepção que prediz o GOHAI. Os dados sociodemográficos foram obtidos a partir de questionários previamente validados, assim como os clínicos, que se fundamentaram na ficha da OMS e no QST-DTM, utilizado para verificar a presença de DTM. Os dados obtidos foram submetidos aos testes de Mann-Whitney, Exato de Fisher e Qui-quadrado com nível de significância de 5%. Em média, os idosos tinham 80,5 anos e 75,9% eram do sexo feminino. O CPO-D médio foi de 28,9, tendo a maioria, 65%, relatado uma boa ou excelente condição de seus dentes, gengivas e próteses. Três questões do questionário QST-DTM se mostraram associadas à autopercepção negativa. Os que dizem que sempre sua mandíbula “trava” quando abre ou fecha a boca, sempre têm dor na fronte ou lateralmente a ela e sempre seus maxilares ficam cansados ao longo dia, estão mais insatisfeitos com a sua saúde bucal. Concluiu-se que a autopercepção em saúde bucal teve pouca influência das condições clínicas e sociodemográficas, provavelmente por ser a dor o principal fator associado à autopercepção desfavorável nestes indivíduos.

Saved in:
Bibliographic Details
Main Authors: Melo,Laércio Almeida de, Sousa,Meily de Mello, Medeiros,Annie Karoline Bezerra de, Carreiro,Adriana da Fonte Porto, Lima,Kenio Costa de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ABRASCO - Associação Brasileira de Saúde Coletiva 2016
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232016001103339
Tags: Add Tag
No Tags, Be the first to tag this record!