Estudo anatômico do trajeto da artéria vertebral na coluna cervical inferior humana

O aumento da utilização de novas técnicas e materiais de síntese para o tratamento cirúrgico de afecções da coluna cervical baixa foi acompanhado da crescente preocupação em relação às complicações que podem ocorrer. A técnica de fixação transpedicular, amplamente utilizada para os outros níveis da coluna vertebral, quando realizada na coluna cervical, apesar de conferir maior estabilidade quando comparada a outras técnicas, pode cursar com complicações graves como lesão da artéria vertebral, lesão de raiz nervosa, além de lesão da articulação facetária. A vértebra C7, no entanto, é considerada mais segura para a realização de tal procedimento, já que, na grande maioria das pessoas, segundo os estudos anatômicos disponíveis, esta não possui a artéria vertebral dentro de seu forame transverso, pois este vaso irá penetrar tal estrutura apenas na vértebra C6. Como hoje existem apenas estudos de imagem para avaliação do trajeto desta artéria e suas variações anatômicas, realizamos este estudo anatômico dissecando 40 artérias vertebrais de cadáveres para avaliar a incidência das variações anatômicas. Encontramos 3 casos onde a artéria vertebral penetrou o forame transverso já em C7 (7,5%), o que aumentaria o risco de uma técnica transpedicular neste nível. O restante das peças anatômicas possuíam anatomia habitual.

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Bibliographic Details
Main Authors: Kajimoto,Ben Hur Junitiro, Addeo,Renato Luis Dainesi, Campos,Gustavo Constantino de, Narazaki,Douglas Kenji, Correia,Leonardo dos Santos, Araújo,Marcelo Poderoso de, Cristante,Alexandre Fogaça, Iutaka,Alexandre Sadao, Marcon,Raphael Martus, Oliveira,Reginaldo Perilo, Barros Filho,Tarcísio Eloy Pessoa de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: ATHA EDITORA 2007
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-78522007000200005
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