Biocontrole in vitro de Trichoderma spp. para os patógenos Rhizoctonia solani, Fusarium oxysporum e Curvularia lunata
Resumo Espécies de Rhizoctonia, Fusarium e Curvularia estão entre os principais fungos fitopatogénicos. Trichoderma spp. São importantes ferramentas no control biológico de fitopatogénios. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência de espécies de Trichoderma in vitro para antagonismo em relação aos patogénios Rhizoctonia solani, Fusarium oxysporum e Curvularia lunata. Para testar a ação de Trichoderma spp., foi usada a técnica de co-cultura, tendo sido avaliados a percentagem de colonização e de inibição segundo pontuação atribuída através duma escala adaptada. Para a avaliação de inibição por compostos voláteis foi usado o método de sobreposição de placas, tendo sido medido o diâmetro das colónias após sete dias. O delineamento experimental foi completamente aleatorizado em triplicados, tendo sido analisado num esquema fatorial 4x3, com quatro isolados e três patogénios. No estudo de inibição por compostos voláteis o isolado UFT-204 mostrou melhor eficiência no controlo dos patogénios. As colónias dos patogénios registaram um crescimento micelial de 74.7% para R. solani, 57.5% para F. oxysporum e 69% para or C. lunata. Na confrontação com F. oxysporum, o isolado UFT-205 de Trichoderma obteve o melhor resulta (80.8%) da percentagem de colonização. Na percentagem de inibição, os isolados de Trichoderma UFT-25 (87.0%), UFT-205 (85.3%) e UFT-57 (84.2%) apresentaram melhores médias. Para C. lunata, os isolados de Trichoderma UFT-25 (77%), UFT-205 (81.4%) e UFT-57 (76%) forneceram a maior percentagem de colonização. Na inibição, os isolados de Trichoderma UFT-25 (76.3%) e UFT-205 (80.7%) apresentaram melhores médias. R. solani não diferiu estatisticamente, obtendo uma percentagem de colonização de 68.8% a 76.7% e inibição de 76.7% a 84.6%.
| Main Authors: | , , , , , , |
|---|---|
| Format: | Digital revista |
| Language: | Portuguese |
| Published: |
Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal
2021
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| Online Access: | http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0871-018X2021000100061 |
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