A dupla face dos polígonos que configuram, ambiental e historicamente, a microrregião da chapada dos veadeiros

Este trabalho tem como objetivo analisar os conflitos que ocorrem na relação uso e ocupação do território nas áreas de proteção e conservação da natureza na microrregião da Chapada dos Veadeiros, um mosaico composto por ocupações humanas com interesses diversificados: defesa do meio ambiente, representado pelos ambientalistas; agronegócio, sob o domínio dos ruralistas; mineração, com forte presença de pequenos garimpeiros e mineradoras; turismo, que vem crescendo, mas que preocupa os ambientalistas; pequenos proprietários rurais, que precisam sobreviver, mas são confinados em pequenas áreas cercadas por empresas agropecuárias e pela ancestralidade, com a presença de afro-brasileiros, a Comunidade Quilombola Kalunga, além das organizações não governamentais (ONGs), que têm forte atuação na área. Em termos geográficos, essa microrregião é um verdadeiro mosaico, onde os limites dos municípios que a compõem se entrelaçam com os limites da Área de Proteção Ambiental Pouso Alto, com a Reserva da Biosfera do Cerrado e com o Sítio Histórico e Patrimônio Cultural Kalunga, todos com suas legislações específicas. No interior dessa teia, os conflitos são uma realidade, e os atores divergem em seus interesses.

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: França,Sebastião Fontenele, Martins,Éder de Souza
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado: Centro de Estudos Geográficos 2020
Acceso en línea:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0430-50272020000100009
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