Historiografia, nação e os regimes de autonomia na vida letrada no Império do Brasil

Este artigo analisa o surgimento e a evolução de dois regimes de autonomia intelectual no Brasil da primeira metade do século XIX. A análise concentra-se no crescente desejo por história dessa sociedade, e de como esse desejo complexificou e colocou novas exigências ao historiador e sua escrita. Argumenta-se para a existência de dois regimes de autonomia intelectual relacionados a modos distintos de produção do discurso histórico. De um lado, um modo compilatório, que atende a demanda social por sínteses pragmáticas, ligando-se mais profundamente ao mercado editorial e ao mundo emergente de um leitor não-especializado. De outro, um modelo disciplinar que precisou abrir e legitimar sua relação privilegiada com o Estado e suas instituições.

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Bibliographic Details
Main Author: Araújo,Valdei Lopes de
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Pós-Graduação em História, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Minas Gerais 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-87752015000200365
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