Saúde Pública é...: permanências e modernidades nas representações de universitários
Este artigo apresenta e discute os resultados de uma pesquisa sobre as formas com que indivíduos e grupos entendem e representam a saúde pública como espaço de intervenção e assistência na área da saúde. Discute-se como estudantes universitários da área de saúde representam essas práticas, considerando que as representações são processos sócio-cognitivos, dependentes do sujeito, mas influenciados pelas condições sociais nas quais se elaboram e se transmitem. Trata-se de um estudo qualitativo, que se estendeu por oito semestres com oito turmas de estudantes de graduação em enfermagem, totalizando, aproximadamente, 350 alunos. Durante quatro anos (2000-2004), utilizamos a técnica de associação livre de palavras e expressões para desencadear, em sala de aula, a discussão temática ou "problemática" da saúde pública como campo de estudo e prática. Foram produzidos oito cartazes associativos categorizando o material por turmas de estudantes. A saúde pública configura-se em palco de representações com significados, predominantemente negativos para diferentes sujeitos. Predominou a idéia de que a saúde pública "serve para quem não tem escolha" ao lado de uma idealização do seu potencial transformador configurado no Sistema Único de Saúde (SUS).
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo. Associação Paulista de Saúde Pública.
2007
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902007000300009 |
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