Educação inclusiva: para todos ou para cada um? Alguns paradoxos (in)convenientes

A educação inclusiva realmente instala um novo paradigma? Em um movimento para mascarar e recobrir a experiência de ambivalência e mal-estar suscitada pelo estranho, percebe-se uma tentativa de naturalizar as diferenças dos alunos com necessidades educativas especiais e enquadrá-los em categorias ordenadoras previamente estabelecidas, que pressupõem uma descrição detalhada e refinada, em um movimento classificatório que tende ao infinito. Os apelos contemporâneos ao individualismo e ao consumismo estão impregnados no discurso da educação inclusiva, perceptíveis na exacerbação do poder do especialista, na preocupação com a eficácia da educação e no excesso (de informações, de técnicas e de saberes).

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Silva,Kelly Cristina Brandão da
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado: UNICAMP - Faculdade de Educação 2010
Acceso en línea:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-73072010000100011
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