O lugar dos ensaios clínicos aleatorizados na pesquisa em psicoterapia: uma crítica epistemológica

Resumo O Ensaio Clínico Aleatorizado (ECA) é considerado o tipo de desenho metodológico com maior poder de verificação da eficácia das psicoterapias. Entretanto, especialmente a partir da segunda metade do século XX, muitas críticas direcionadas às concepções epistemológicas subjacentes às ditas “ciências duras” atingiram também, no âmbito das ciências da saúde, os estudos que adotavam esse desenho. Este artigo é uma reflexão crítica sobre algumas das objeções feitas aos ECAs, avaliando de que maneira e até que ponto estes poderiam se configurar como estratégia válida de investigação científica no contexto crítico apontado. Conclui-se que o ECA pode e deve ser utilizado - desde que em contexto crítico - por seu valor pragmático, enquanto produtor de predições e intervenções capazes de solucionar problemas clínicos, inevitavelmente definidos e estabelecidos a partir do ponto de vista particular de uma comunidade.

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Sampaio,Thiago Pacheco de Almeida, Lotufo Neto,Francisco
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo 2021
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-65642021000100227
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