Autonomia da enfermeira na Atenção Primária: das práticas colaborativas à prática avançada
Resumo Objetivo Verificar como enfermeiras da Atenção Primária à Saúde (APS) identificam sua autonomia profissional no cotidiano do trabalho e como essa autonomia é percebida por outros profissionais da equipe multiprofissional. Métodos Pesquisa exploratória, descritiva, cujo referencial teórico-metodológico foi a hermenêutica dialética, ancorada nas premissas da Sociologia das Profissões. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas com 27 enfermeiras da Estratégia Saúde da Família (ESF) e 10 profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF), do município de São Paulo. O material empírico resultante foi submetido à análise de discurso. Resultados Os achados revelaram que a autonomia profissional da enfermeira da APS é percebida através das seguintes categorias: a autonomia possível, a autonomia ditada pelos protocolos e a subordinação ao trabalho médico. Conclusão O estudo revelou que houve a ampliação do escopo clínico da enfermeira da APS, a aproximando, em certa medida do trabalho médico, e por outro a desafiando a superar tal aproximação no sentido da prática colaborativa interprofissional e da prática avançada de enfermagem.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Escola Paulista de Enfermagem, Universidade Federal de São Paulo
2018
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-21002018000600627 |
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