Padrões das síndromes de dispersão de plantas em áreas com diferentes graus de pluviosidade, PE, Brasil
Este trabalho objetivou descrever as proporções de síndromes de dispersão em três remanescentes de vegetação nativa com distintos totais pluviométricos e número de meses secos. Durante três anos, foram coletados mensalmente frutos e diásporos de 107 espécies, os quais foram analisados e descritos. As áreas com precipitação inferior a 700 mm/ano (Floresta e Caruaru) assemelham-se em todas as síndromes de dispersão analisadas (autocoria, anemocoria e zoocoria), enquanto que Tapacurá (precipitação média anual de 1299 mm) distancia-se principalmente pela zoocoria, que variou de 29% (Floresta) a 51% (Tapacurá). Em termos de estratificação vertical das síndromes de dispersão, houve maior proporção de zoocoria no sub-bosque de Tapacurá, enquanto que nas áreas mais secas (Floresta e Caruaru) a autocoria e anemocoria foram representativas no dossel. Este trabalho mostra que, associados à diminuição da pluviosidade, os vetores abióticos tornam-se mais importantes e que as proporções das síndromes de dispersão variam de acordo com a estratificação.
Main Authors: | , |
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Format: | Digital revista |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Botânica do Brasil
2009
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Online Access: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062009000400014 |
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