Prevalência e fatores associados à pressão arterial elevada, seu conhecimento e tratamento em idosos no sul do Brasil

O objetivo foi estimar a prevalência e investigar os fatores associados à pressão arterial elevada, seu conhecimento e tratamento em idosos de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Trata-se de estudo transversal de base populacional e amostra complexa. A pressão arterial elevada foi definida pela medida do nível pressórico ou uso de anti-hipertensivo, ou diagnóstico prévio. A associação dos desfechos com as variáveis independentes foi verificada pela regressão de Poisson. Foram entrevistados 1.705 idosos. Desses, 84,6% apresentaram pressão arterial elevada, 77,5% estavam cientes da doença e 79,1% a tratavam. A prevalência associou-se à dependência funcional e idade e índice de massa corporal (IMC) elevados. Idosos do sexo feminino, idade e IMC elevados, pior percepção em saúde e consulta médica recente estavam mais cientes da doença. O tratamento associou-se a sexo masculino, dependência funcional, pior percepção em saúde e consulta médica recente. Ainda que políticas públicas em saúde devam ser universais, é preciso considerar a desigual distribuição da pressão arterial elevada na população, direcionando-se ações de prevenção, diagnóstico e garantia de tratamento.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Zattar,Luciana Carmen, Boing,Antonio Fernando, Giehl,Maruí Weber Corseuil, d'Orsi,Eleonora
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2013
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2013000300009
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