Prevalência de fraturas vertebrais e fatores de risco em mulheres com mais de 60 anos de idade na cidade de Chapecó, Santa Catarina, Brasil

Fraturas são o principal agravo relacionado à fragilidade óssea na pós-menopausa, representando aumento de risco de novas fraturas, mortalidade e custos. Nosso objetivo foi verificar a ocorrência de fratura vertebral por fragilidade e relacioná-la com fatores demográficos, comportamentais e clínicos em uma população brasileira. Foi feito um estudo transversal com seleção por amostragem aleatória estratificada de mulheres idosas residentes em Chapecó, Santa Catarina, Brasil. A amostra foi constituída por 186 mulheres brancas com idade acima de 60 anos. Destas, 48,9% tinham fraturas vertebrais assintomáticas, com maiores prevalências em T11-12 e L4-5. Na análise ajustada, observa-se que existe gradiente entre idade e fratura vertebral, chegando a ser 2,3 vezes maior a prevalência de fraturas entre as mulheres com idade superior a 80 anos. As sedentárias apresentaram prevalência de fratura 1,44 vez maior do que as não sedentárias. Devido à alta prevalência de fraturas vertebrais encontrada, sugerimos a realização de radiografia de coluna para mulheres idosas para rastreamento e prevenção de agravos.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Oliveira,Patricia Pereira de, Marinheiro,Lizanka Paola Figueiredo, Wender,Maria Celeste Osório, Roisenberg,Felipe, Lacativa,Paulo Gustavo Sampaio
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz 2010
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2010000900011
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