A crítica à superstição no pensamento de pierre bayle

Resumo: A superstição é definida por Bayle, em diversos momentos e diversas obras do filósofo francês, como: a) algo característico da corrupção natural humana; b) a prova da facilidade do homem em se ater às mais diversas crendices, logo, estando sujeito não só a uma, mas a todo tipo de superstições; c) o fenômeno que se instaurou e se disseminou na sociedade, perseguindo a todos e gerando ilusões por toda parte, através de presságios, profecias, prodígios, e sinais. Nesse quadro de diversas e intangíveis absurdidades, a superstição ganha forma, indo para além dos domínios da razão e, assim, Bayle, em seus escritos, torna manifesta a oposição entre a filosofia e a ignorância supersticiosa, entre o entendimento e a imaginação e entre as explicações científicas e os relatos fantásticos.

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Bibliographic Details
Main Author: Primo,Marcelo de Sant'Anna Alves
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista, Departamento de Filosofia 2017
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-31732017000300133
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