Insulinoterapia na prenhez de ratas diabéticas: repercussões fetais e placentárias

O objetivo deste trabalho foi estudar as repercussões feto-placentárias da insulinoterapia na prenhez de ratas diabéticas. A droga diabetogênica foi aloxana na dose de 42 mg/kg de peso por via intravenosa. Formaram-se cinco grupos experimentais: controle (G1, n=12); diabete moderado não-tratado (G2, n=10); diabete moderado tratado com insulina (G3, n=11); diabete grave não-tratado (G4, n=12) e diabete grave tratado com insulina (G5, n=10). Foram obtidos 634 recém-nascidos e respectivas placentas. O resultado perinatal do tratamento com insulina teve relação direta com a qualidade do controle glicêmico. O tratamento inadequado do diabete moderado determinou níveis de hiperglicemia moderada nos recém-nascidos, não interferiu com o peso corporal dos filhotes e diminuiu a proporção de recém-nascidos grandes para a idade da prenhez (GIP). O controle adequado do diabete grave normalizou a glicemia dos recém-nascidos, aumentou o peso dos filhotes e diminuiu a proporção de recém-nascidos pequenos para a idade da prenhez (PIP). A administração de doses adequadas de insulina no grupo de ratas diabéticas grave diminuiu o peso das placentas mas sem modificar o índice placentário.

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Bibliographic Details
Main Authors: Rudge,Marilza V.C., Calderon,Iracema M.P., Maestá,Izildinha, Ramos,Maria D., Peraçoli,José C., Curi,Paulo
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia 1998
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-72031998000100004
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