Cardiomiectomia com fundoplicatura parcial videolaparoscópica no tratamento do megaesôfago não avançado: estudo de 50 casos

Foram estudados prospectivamente cinqüenta pacientes com megaesôfago não avançado tratados por cardiomiectomia com fundoplicatura parcial por via laparoscópica, avaliados sob o ponto de vista clínico e funcional. Houve 12% de complicações intra-operatórias, duas complicações pós-operatórias imediatas e um óbito. Não houve conversões ou complicações tardias. Os resultados ótimos e bons somaram 97,9% dos casos. Houve tendência à diminuição radiológica do calibre do esôfago e desaparecimento da esofagite à endoscopia. A eletromanometria mostrou diminuição significativa da pressão média do esfíncter inferior do esôfago após a operação; a pHmetria de 24 horas constatou diminuição da estase esofágica e ausência de refluxo gastro-esofágico no pós-operatório. Não houve diferença entre os resultados do tratamento de pacientes com megaesôfago chagásico e não chagásico. Os pacientes tiveram o benefício da cirurgia laparoscópica de menor dor, rápida realimentação, alta precoce e breve retorno às atividades habituais.

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Bibliographic Details
Main Authors: Domene,Carlos Eduardo, Santo,Marco Aurélio, Onari,Pedro, Volpe,Paula, Pinotti,Henrique Walter
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Colégio Brasileiro de Cirurgiões 1998
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-69911998000400003
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