REPRODUÇÃO BIOLÓGICA E CLASSES SOCIAIS
A concepção idealista dos programas de assitência à saúde da mulher, que ignora a determinação social da reprodução biológica, dá aos fatos uma explicação baseada em modelos que, ao invés de chegar às verdadeiras causas dos problemas, coloca uma cortina ideológica que distorce a realidade e, portanto, oferece soluções que permitem apenas obter os resultados pragmáticos adequados, sem tocar as verdadeiras causas estruturais que podem desequilibrar o sistema. Em vista disso, pretende-se desenvolver uma pesquisa com os objetivos de conhecer e explicar o perfil reprodutivo biológico, segundo a inserção da população selecionada em classes sociais, admitindo-se que para cada classe social existe um perfil reprodutivo próprio, determinado socialmente, pelas formas peculiares de produzir e consumir de cada classe social. A análise dos dados através do referencial do materialismo histórico e dialético, admite-se, permite a explicação científica dos fatos biológicos, entre os quais, o da reprodução biológica. O estudo tem a finalidade de obter subsídios para a transformação qualitativa e quantitativa dos programas de saúde da mulher numa base real, condizente com a situação peculiar das classes sociais nas quais se insere a população selecionada.
Autor principal: | |
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Formato: | Digital revista |
Idioma: | Portuguese |
Publicado: |
Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem
1988
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Acceso en línea: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62341988000200251 |
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