Correlação entre a positividade do xenodiagnóstico artificial e a quantidade de sangue e triatomíneos utilizados no exame, em pacientes chagásicos crônicos

Estudou-se a correlação entre a positividade do xenodiagnóstico artificial e a quantidade utilizada de sangue e de triatomíneos, em 200 pacientes na fase crônica da doença de Chagas. Colheram-se 10 ou 40ml de sangue através de tubos a vácuo, heparinizados com 20,4UI, sendo realizado com 60 e 360 triatomíneos, respectivamente. Usou-se Dipetalogaster maximus, Triatoma infestans, Triatoma vitticeps e Rhodnius neglectus, nos estádios 1°, 3°, 3° e 4°, respectivamente. A coproscopia dos triatomíneos foi realizada aos 30 e 60 dias após a aplicação. A positividade do xenodiagnóstico com o primeiro e o segundo métodos foi de 19% e 44%, respectivamente, sendo altamente significativa a correlação entre a quantidade utilizada de sangue e triatomíneos e a positividade (p<0,01). A xenopositividade nas faixas etárias variou de 9,7 a 100%, sendo maior em jovens e adultos até 34 anos, e independente em relação ao sexo dos pacientes.

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Bibliographic Details
Main Authors: Franco,Yara Bandeira Azevedo, Silva,Ionizete Garcia da, Rassi,Anis, Rocha,Alessandra Carla Rodrigues Galvão, Silva,Heloisa Helena Garcia da, Rassi,Gustavo Gabriel
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Sociedade Brasileira de Medicina Tropical - SBMT 2002
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86822002000100006
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