(Des)fetichização do produtivismo acadêmico: desafios para o trabalhador-pesquisador
O trabalhador-pesquisador reclama fazer mais do que quer ou pode. Critica, porém acata. Análises sobre produtivismo acadêmico responsabilizam, não sem razão, organismos internacionais e nacionais e o sistema vigente. Observam-se, no entanto, mudanças escassas e resignação. Examinamos neste trabalho como se estruturou, a partir do século XIX, a complexa engenharia social que comanda o mundo, com a sobreposição de processos históricos de longa duração e decisivos no Ocidente. Destaca-se o surgimento das ciências humanas e sociais e seus compromissos cedo selados com governos e homens de negócio. A eleição de Educação, Ciência e Tecnologia como centrais para promover progresso econômico e social reduziram a Universidade, predominantemente, à executora e refém, não autônoma. Enquanto é o capital que precisa do conhecimento gerado pelos trabalhadores-pesquisadores para reproduzir-se, estes vivenciam a intensificação e alienação do seu trabalho; tal dependência aponta para o desafio de exercer seu poder.
Autores principales: | , |
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Formato: | Digital revista |
Idioma: | Portuguese |
Publicado: |
Fundação Getulio Vargas, Escola de Administração de Empresas de S.Paulo
2011
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Acceso en línea: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-75902011000300005 |
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