Incidência de cefaléia em uma comunidade hospitalar

O objetivo foi determinar em um grupo de pessoas de uma comunidade hospitalar a incidência de cefaléia e para esta a frequência, principais características e investigações médicas mais solicitadas. Utilizamos a combinação de questionário e entrevista. Do total de 1006 fichas aleatoriamente preenchidas, 987 pessoas responderam corretamente aos quesitos e destas 380 (38,5%) eram portadoras de cefaléia. Baseados na Classificação Internacional de Cefaléia dividimos os portadores em dois principais grupos, a migrânea e a cefaléia do tipo tensional. As demais foram agrupadas num terceiro grupo. A idade média foi 31,18 anos, com predomínio do sexo feminino em todos os tipos de cefaléia. A presença de história familiar foi positiva em 76,8% dos entrevistados. As características mais frequentes foram: localização frontal, tipo pulsátil e intensidade moderada. O principal fator desencadeante foi o estresse. A procura de acompanhamento médico deu-se em 41,3% dos portadores. Destes, aproximadamente 56% consultaram um clínico geral, 23% consultaram um neurologista e 21% procuraram outras especialidades. O RX de crânio foi o exame mais solicitado pelos generalistas e o eletrencefalograma pelos neurologistas. A tomografia computadorizada do crânio não foi solicitada com frequência

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Bibliographic Details
Main Authors: ZÉTOLA,VIVIANE H. FLUMIGNAN, NÓVAK,EDISON MATOS, LUIZ,ANDRÉA, BRANCO,BENEDITO O. DE S., SATO,BERENICE KOMINEK, NITA,CRISTINA SAYURI, BUBNA,MARCOS HENRIQUE, PRADO,RODRIGO DE ALMEIDA, WERNECK,LINEU CESAR
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO 1998
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1998000400007
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