Eficácia da transposição vertical dos músculos retos horizontais para correção de hipertropia comitente associada a estrabismos horizontais essenciais

RESUMO Os autores analisaram os resultados obtidos, em 68 pacientes, com a transposição vertical dos 2 músculos retos horizontais de um olho, para correção de hipertropia associada a estrabismos horizontais, simultânea aos procedimentos destinados à correção destes (técnica de Moacyr Álvaro). Observaram que a correção média da hipertropia foi muito variável, sem que se pudesse determinar relação entre o número de milímetros de transposição e a correção da HT obtida. A magnitude da correção dependeu, dentro de certos limites, do tamanho da HT pré-operatória. Concluíram que, apesar da heterogeneidade dos resultados, a técnica é recomendável, pois, como ela é indicada para casos de estrabismo essencial, em que dificilmente se consegue restauração da normalidade sensorial, não se exige correção perfeita. Consideram que desvios verticais residuais até 4 ou 5 dioptrias prismáticas não representam problema estético. Além disso, a técnica isenta o cirurgião da necessidade de desinserir um reto vertical para a correção da hipertropia, com todas as suas desvantagens. Adotaram, em vista dos resultados, o critério de realizar transposição somente para HT maiores de 4 DP e sempre de 4 mm para HT até 10 DP e de 5 mm para HT entre 10 e 15 DP.

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Bibliographic Details
Main Authors: Uesugui,Carlos F., Mariano Jr.,Oswaldo P., Goldchmit,Mauro, Souza-Dias,Carlos
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Conselho Brasileiro de Oftalmologia 1993
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-27491993000600320
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