Influencia da escala em uma metodologia de delimitação automática de áreas de preservação permanente em topo de morro e montanha e adaptação do método para escalas detalhadas.

O código florestal brasileiro e a resolução CONAMA 303/2002 estabelecem dentre as áreas de preservação permanente (APPs) os topos de morro e montanha, que vem recebendo grande atenção devido à divergências em sua delimitação. Métodos automatizados, baseados nas ferramentas dos Sistemas de Informação Geográfica (SIG), foram desenvolvidos e testados para auxiliar na identificação destas APPs porém, a escala dos dados influencia fortemente o resultado obtido. Quatro modelos digitais de elevação (MDE) do município de Campinas (SP) foram utilizados para avaliar o efeito da escala na delimitação destas APPs. Foi constatado que o método testado não é adequado para escalas detalhadas, maiores que 1:50,000. Duas modificações foram efetuadas no método para adequá-lo a escalas detalhadas e corrigir um problema na interpretação da resolução CONAMA. Esta metodologia serve apenas como auxílio na delimitação das APPs, pois não identifica outras áreas de preservação como linhas de cumeadas. Além disso, a metodologia mostrou-se muito suscetível a problemas nos dados topográficos, sendo recomendada a inspeção do resultado final por intérprete capacitado.

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Bibliographic Details
Main Author: VICTORIA, D. de C.
Other Authors: DANIEL DE CASTRO VICTORIA, CNPM.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2011-03-01
Subjects:Modelo digital de elevação do terreno, Topo de morro e montanha, Áreas de preservação permanente, Código florestal brasileiro,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/879700
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