Aceleração do florescimento em genótipos autofecundados e florescimento ultra-precoce de mudas jovens de eucalyptus por top graftings.

RESUMO ? Processos inovadores de aceleração do florescimento de espécies de Eucalyptus por top graftings (enxertias de topo), incluem a possibilidade de redução do tempo dos ciclos no melhoramento florestal. Esta permite a produção de linhagens florestais e torna o uso da Seleção Genômica Ampla operacional. O objetivo foi estabelecer metodologias para a realização de top graftings em genótipos autofecundados e de mudas juvenis, de Eucalyptus, visando aindução precoce de florescimento. As avaliações dos top graftings foram realizadas a cada 3 meses após as enxertias, quanto à sobrevivência, em variáveis de crescimento e florescimento. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o REML/BLUP e o teste Scott-Knott. Desta forma, foram determinados os efeitos dos tratamentos sobre as variáveis avaliadas. Constatamos que a predisposição dos top graftings à enxertia varia de acordo com o material genético utilizado. A quantidade de botões florais e frutos produzidos pelos top graftings foi satisfatória para atestar sobre a eficiência da metodologia. As últimas avaliações realizadas demonstraram a capacidade de top graftings produzirem mais de 4 mil botões fl orais em um único enxerto. O florescimento permitiu que os polens fossem coletados, para serem utilizados em cruzamentos ou avanço de autofecundação nessas plantas S1 pela CENIBRA. Levando em consideração o desempenho dos enxertos para florescimento, a melhor época para realização de top grafitings varia de acordo com a sua finalidade, sendo que para a enxertia de genótipos autofecundados, o ideal é a época de 3 meses antes do florescimento. Já para a enxertia de mudas jovens, os top graftings de 6 meses antes apresentam melhores resultados para florescimento e crescimento de área de copa. Considerando as duas épocas de enxertia, a aplicação de paclobutrazol favorece o fl orescimento ainda mais precoce dos top graftings. Concluímos por fim, que a técnica é viável para Eucalyptus e pode ser replicada para as espécies do gênero, seguindo os procedimentos recomendados.

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Bibliographic Details
Main Authors: CASTRO, C. A. de O., SOUZA, G. A. de, SANTOS, G. A. dos, RESENDE, M. D. V. de, TAKAHASHI, E. K., LEITE, F. P.
Other Authors: CARLA APARECIDA DE OLIVEIRA CASTRO, SOUTH CAROLINA FORESTRY COMMISSION; GENAINA APARECIDA DE SOUZA, UFV; GLEISON AUGUSTO DOS SANTOS, UFV; MARCOS DEON VILELA DE RESENDE, CNPCa; ELIZABETE KEIKO TAKAHASHI, CENIBRA; FERNANDO PALHA LEITE, CENIBRA.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:Portugues
pt_BR
Published: 2022-01-21
Subjects:Floração, Genótipo, Autofecundação, Muda, Eucalipto,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1139246
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