A morte precoce do pessegueiro no estado do Rio Grande do Sul, Brasil.
A morte precoce do pessegueiro é uma síndrome que provoca severos danos às plantas, normalmente com idade entre um e oito anos, podendo levar à morte da copa. No Brasil, tem importância principalmente no estado do Rio Grande do Sul, que é o maior produtor brasileiro de pêssegos. Identificada pela primeira vez no final da década de 1970, na região de Pelotas, a síndrome vem provocando prejuízos, com intensidades variáveis de um ano para outro. Diversas causas já foram relatadas pela literatura nacional e internacional, envolvendo fatores bióticos e abióticos. No Rio Grande do Sul, devido ao uso predominante de misturas de caroços da indústria conserveira para a produção de porta-enxertos, não é possível conhecer a identidade varietal do sistema radicular das plantas nos pomares comerciais, o que provoca heterogeneidade entre plantas. Por outro lado, essa variabilidade genética e pressão de seleção ambiental podem ser aproveitadas em um programa de seleção clonal in situ, na busca por fontes de tolerância. Em outra estratégia também desenvolvida pela Em-brapa Clima Temperado, avaliações de cultivares, espécies e híbridos interespecíficos como porta-enxertos também estão em andamento. No presente trabalho, são relatados os principais avanços técnico-científicos sobre a morte precoce do pessegueiro no Rio Grande do Sul e o foco das pesquisas na busca de porta-enxertos tolerantes e mudas de qualidade.
Main Authors: | , |
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Format: | Artigo de periódico biblioteca |
Language: | Portugues pt_BR |
Published: |
2021-04-09
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Subjects: | Pêssego, Prunus, Muda, Porta Enxerto, Enxerto, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1131184 |
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