Evolução das unidades de conservação no Pantanal no período de 1998 a 2018.

Resumo. O desenvolvimento econômico trouxe consigo grandes avanços tecnológicos, no entanto, o alto grau de exploração de recursos naturais resultou em sua degradação, causando impactos na biodiversidade. Uma das formas de minimizar tais impactos na natureza, protegendo áreas de fragilidade e de importância biológica foi a criação de Unidades de Conservação (UCs). Buscando saber a situação das implantações de UCs no Pantanal, este trabalho tem como objetivo analisar o avanço das UCs implantadas no Pantanal a partir de 1998. Para tanto, foram coletadas informações em sites de órgão governamentais relacionados a áreas protegidas. Diversos mapas foram recuperados na forma digital, em diferentes projeções cartográficas e reprojetadas para uma única projeção e Datum a fim de executar as análises necessárias. No período de 1998 a 2018 houve crescimento de UCs no Pantanal, porém entre 2006 e 2018 houve retração de área, uma vez que houve a revogação da criação de áreas protegidas em Mato Grosso. Apenas 5,37% do território do Pantanal encontram-se protegido em 2018, não permitindo atingir as metas propostas pela Convenção sobre Diversidade Biológica das Nações Unidas - CDB, que foi de 10% até 2010. Mesmo com essa baixa cobertura de áreas protegidas, pode-se identificar boa efetividade de conservação, uma vez que a maioria das UCs são da categoria Proteção Integral.

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Bibliographic Details
Main Authors: CHAVES, J. V. B., SILVA, J. dos S. V. da
Other Authors: JÔ VINÍCIUS BARROZO CHAVES, Colaborador CNPTIA; JOAO DOS SANTOS VILA DA SILVA, CNPTIA.
Format: Artigo de periódico biblioteca
Language:pt_BR
por
Published: 2018-11-13
Subjects:Bacia do Alto Paraguai, Gestão ambiental, Áreas protegidas, Sisla, Siageo, Alto Paraguai watershed, Protected areas, Environmental management,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1099248
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