Áreas brasileiras com produção de Eucalyptus spp. mais propícias à maior ocorrência de Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae).

A previsão de picos populacionais de pragas exóticas e a adequação de estratégias de controle em programas de Manejo Integrado de Pragas (MIP) dependem de informações de monitoramentos. O conhecimento da existência de fatores abióticos propícios à maior ocorrência da praga e da localização de áreas de cultivos extensivos do hospedeiro preferencial é fundamental para planejar as ações de controle. O Programa de Proteção Florestal do Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (Protef/Ipef) está monitorando pragas exóticas florestais de origem australiana, cujos ataques geram sérios danos aos cultivos de eucaliptos, fundamentando ações de controle em apoio ao MIP. O percevejo bronzeado Thaumastocoris peregrinus (Hemiptera: Thaumastocoridae) tem sido monitorado em pontos de hortos de eucaliptos da empresa Celulose Nipo-Brasileira S.A. (Cenibra), em 3 regiões de Minas Gerais, juntamente com a Embrapa Meio Ambiente. Dados resultantes das análises de flutuações populacionais mensais dos monitoramentos de 2012 a 2014 foram comparados aos respectivos fatores abióticos diários de estações climáticas dos pontos monitorados. Identificou-se um padrão de Tmáx, Tmín e UR mais propício às ocorrências dos picos populacionais do inseto. Observou-se a predominância desse padrão nas áreas municipais atacadas nas primeiras ocorrências no país. O objetivo deste trabalho foi indicar áreas brasileiras com produção de eucalipto mais propícias à maior ocorrência de T. peregrinus, utilizando como critério o padrão climático médio anual identificado de Tmáx (27 a 31C), Tmín (15 a 18C) e UR (70 a 80%). Médias anuais de normais climatológicas brasileiras de 1961 a 1990 (Ramos et al, 2009) foram espacialmente analisadas, considerando planos georreferenciados de malhas municipais e de municípios produtores de eucaliptos (IGBE, 2007; 2014). Foram identificados 1.365 municípios, de RR, TO, PB, PE, BA, MG, RJ, SP, DF, PR, RS, MS, MT e GO, mais propícios à ocorrência da praga.

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Bibliographic Details
Main Authors: PESSOA, M. C. P. Y., MINGOTI, R., HOLLER, W. A., SARTORI, C. A., MEDEIROS, A. G. B., SA, L. A. N. de, FARIAS, A. R., SPADOTTO, C. A., LOVISI FILHO, E.
Other Authors: MARIA CONCEICAO PERES YOUNG PESSOA, CNPMA; RAFAEL MINGOTI, SGTE; WILSON ANDERSON HOLLER, CNPF; Cristiane A. SARTORI, Bolsista; A. G. B. MEDEIROS, DEPLA-D/Celulose Nipo-Brasileira S.A. (Cenibra); LUIZ ALEXANDRE NOGUEIRA DE SA, CNPMA; ANDRE RODRIGO FARIAS, SGTE; CLAUDIO APARECIDO SPADOTTO, SGTE; ELIO LOVISI FILHO, SGTE.
Format: Separatas biblioteca
Language:pt_BR
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Published: 2017-06-23
Subjects:Monitoramento, SIG, Impacto ambiental, Eucalyptus,
Online Access:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1071430
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