Uso e cobertura das terras da bacia do Rio Pajeú, PE (escala 1:100.000) e suas relações com o relevo e a desertificação.
O objetivo deste trabalho foi analisar os riscos à desertificação relacionados ao uso e à cobertura quando considerado isoladamente e em combinação com o relevo na Bacia do Rio Pajeú. Obteve-se o mapa de cobertura a partir da interpretação visual de imagens do sensor Landsat 8 OlI e as declividades a partir de dados do SRTM. As classes de cobertura foram: (1) mata serrana; (2) caatinga densa; (3) caatinga aberta; (4) agricultura; (5) pastagem; (6) água; (7) área urbana. A vegetação natural cobre 75% da bacia e 25% são áreas antropizadas, principalmente, pela agricultura e por pastagens. Observou-se um equilíbrio entre as áreas de caatinga aberta (572.691 ha) e de caatinga densa (638.212 ha). As áreas de caatinga densa sugerem uma cobertura adequada contra a desertificação. O contrário se espera das áreas com caatinga aberta. As áreas de agricultura e pastagem são as mais vulneráveis a este fenômeno em função da ausência de manejo que previnam a desertificação. Os relevos plano e suave ondulado representam 71,2% da área da bacia, sendo menos susceptíveis aos processos erosivos e à desertificação. A agricultura predomina nas áreas de relevos plano, suave ondulado e ondulado. Nessas áreas, o agricultor deve implementar técnicas simples de manejo e conservação do solo até as mais complexas contra a desertificação. Há predomínio da caatinga aberta nas áreas planas e suave onduladas, sugerindo tratar-se de regeneração sobre áreas degradadas.
Main Authors: | , , |
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Format: | Separatas biblioteca |
Language: | pt_BR por |
Published: |
2017-01-03
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Subjects: | Antropismo, Caatinga aberta, Caatinga densa, |
Online Access: | http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1059852 |
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