Composição química e tamanho de grãos de diferentes partes do dossel de cultivares de soja de hábito de crescimento determinado e indeterminado.

O teor de proteína em soja é fundamental para qualidade do farelo. Produtividade elevada das atuais cultivares, entre outros fatores, tem contribuído para reduzir o teor desse composto. Desuniformidade na maturação de grãos, devido aos grãos verdes é outro fator importante e que causa acidez no óleo de soja. O objetivo desse trabalho foi verificar como esses fatores se comportam em cultivares de soja de hábitos de crescimento determinado: BMX Ativa RR (GM 5.6) e A 6411 RR (GM 6.3), e indeterminado: BRS 6203 RR (GM 6.2) e BRS 5601 RR (GM 5.6). O experimento foi conduzido na Embrapa Trigo, semeado em 24/11/2015, em parcelas de 4 fileiras de 4 metros (50 cm de espaçamentos entre linhas e 15 cm entre plantas). O desenho experimental foi blocos ao acaso com três repetições. Da área útil da parcela foram colhidas 10 plantas, que foram divididas em suas partes inferior, intermediária e superior do dossel. Nestes extratos foram observados peso total de grãos, peso de 100 grãos, percentagem de óleo e proteína por NIR. Os dados foram analisados por ANOVA e as médias comparadas pelo teste de Duncan (SASM-Agri). Os resultados mostraram que o teor de óleo não variou entre as partes da planta. O teor de proteína foi maior na parte superior do dossel das plantas de hábito de crescimento determinado, enquanto que as plantas de hábito indeterminado, não mostraram diferenças entre as diferentes partes, indicando possível melhor incidência de radiação solar para a planta inteira. Houve uniformidade de maturação nas cultivares analisadas para as condições dessa safra e época de colheita (11/04/2016). O tamanho dos grãos foi semelhante entre as partes das plantas para todas as cultivares. A produção de grão foi maior no extrato intermediário do dossel das cultivares de hábito determinado. As cultivares BRS 6203 RR e BRS 5601 RR, apresentaram produção de grãos relativamente uniforme em toda a extensão do caule da planta. Hábito de crescimento indeterminado, hoje preferido pelos produtores, parece não interferir no teor proteico do grão de soja.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: WILLING, K. J., LEITE, R. S., MANDARINO, J. M. G., CARRÃO-PANIZZI, M. C.
Outros Autores: KÁTIA JOST WILLIG, Universidade de Passo Fundo; RODRIGO SANTOS LEITE, CNPSO; JOSE MARCOS GONTIJO MANDARINO, CNPSO; MERCEDES CONCORDIA CARRAO PANIZZI, CNPT.
Formato: Separatas biblioteca
Idioma:pt_BR
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Publicado em: 2016-11-28
Assuntos:Grão, Óleo, Proteína, Soja.,
Acesso em linha:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1057215
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