Comportamento de bubalinos em diferentes arranjos de sistemas silvipastoris no nordeste paraense.

Avaliou-se o comportamento de animais bubalinos em dois arranjos silvipastoris, constituídos de teca (Tectona grandis), mogno africano (Khaya grandifoliola) e na condição de pleno sol. Foram avaliados os seguintes comportamentos: pastejo, ruminação, ócio, busca por sombra, água e sal a cada 10 minutos entre os horários de 06-18h00 por três semanas em cada período climático, durante os meses de setembro, outubro e novembro de 2017, período da ?seca? e nos meses de março e abril de 2018, período das chuvas. Como forma de facilitar a interpretação das respostas comportamentais, foram adotados períodos climáticos: ?chuvas? e ?seca?, os quais representam períodos típicos de ?inverno? e ?verão? amazônicos e classes circadianas (C1-C4) ? constituídas de três horas cada. Os resultados foram representados sob a forma de valores médios de registros por hora. Diferenças entre as classes circadianas foram assinaladas em todos os comportamentos. Já o efeito da interação períodos e classes circadianas (contraste sistemas) também assinalou todos os comportamentos, a exceção de pastejo, ócio e busca de água. No caso da interação entre sistemas e classes circadianas (contraste períodos) a diferença foi indicada somente com relação a busca por sombra. De modo geral, houve uma menor atividade do rebanho quando em condição de pleno sol e com relação ao período maior atividade no ?verão?, especialmente com relação a comportamentos de busca: água, sal e sombra e comportamentos de ócio e roço. Infere-se sobre o efeito efetivo do uso de coberturas florestais com maior interceptação luminosa no bem-estar desses animais, visto os arranjos silvipastoris representarem maior frequência de comportamentos compensatórios a condições de incômodo.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: MARTINEZ, G. B., AZEVEDO, C. M. B. C. de, DE MARIA, B. G., OLIVEIRA JUNIOR, M. C. M. de, RODRIGUES FILHO, J. A.
Outros Autores: GLADYS BEATRIZ MARTINEZ, CPATU; CELIA MARIA BRAGA C DE AZEVEDO, CPATU; BRUNO GIOVANY DE MARIA, CPATU; MOISES CORDEIRO MOURAO DE OLIVEIRA, CPATU; JOSE ADERITO RODRIGUES FILHO, CPATU.
Formato: Artigo de periódico biblioteca
Idioma:Portugues
pt_BR
Publicado em: 2023-05-19
Assuntos:Conforto animal, Sistemas integrados de produção, Bubalino, Comportamento Animal, Búfalo,
Acesso em linha:http://www.alice.cnptia.embrapa.br/alice/handle/doc/1153859
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Descrição
Resumo:Avaliou-se o comportamento de animais bubalinos em dois arranjos silvipastoris, constituídos de teca (Tectona grandis), mogno africano (Khaya grandifoliola) e na condição de pleno sol. Foram avaliados os seguintes comportamentos: pastejo, ruminação, ócio, busca por sombra, água e sal a cada 10 minutos entre os horários de 06-18h00 por três semanas em cada período climático, durante os meses de setembro, outubro e novembro de 2017, período da ?seca? e nos meses de março e abril de 2018, período das chuvas. Como forma de facilitar a interpretação das respostas comportamentais, foram adotados períodos climáticos: ?chuvas? e ?seca?, os quais representam períodos típicos de ?inverno? e ?verão? amazônicos e classes circadianas (C1-C4) ? constituídas de três horas cada. Os resultados foram representados sob a forma de valores médios de registros por hora. Diferenças entre as classes circadianas foram assinaladas em todos os comportamentos. Já o efeito da interação períodos e classes circadianas (contraste sistemas) também assinalou todos os comportamentos, a exceção de pastejo, ócio e busca de água. No caso da interação entre sistemas e classes circadianas (contraste períodos) a diferença foi indicada somente com relação a busca por sombra. De modo geral, houve uma menor atividade do rebanho quando em condição de pleno sol e com relação ao período maior atividade no ?verão?, especialmente com relação a comportamentos de busca: água, sal e sombra e comportamentos de ócio e roço. Infere-se sobre o efeito efetivo do uso de coberturas florestais com maior interceptação luminosa no bem-estar desses animais, visto os arranjos silvipastoris representarem maior frequência de comportamentos compensatórios a condições de incômodo.