Performance e Ancestralidade: o que a cosmologia bakongo ensina sobre a infância negra brasileira?

RESUMO Por meio de referenciais africanos e afrodiaspóricos, propõe-se o exercício de pensar as crianças negras e suas performances. A partir de estudos sobre a cosmologia bantu-kongo, busca-se uma aproximação com a infância bakongo para dar a compreender as performances da infância negra brasileira, relacionando-as com a preservação de valores civilizatórios africanos. Conclui-se, à luz do conceito ancestralidade e da noção cosmológica de tempo circular, que as crianças negras brasileiras, por intermédio da performance, são capazes de unir passado e presente, ancestral e vivo, reeditando memórias e mantendo vivos valores civilizatórios afro-brasileiros.

Na minha lista:
Detalhes bibliográficos
Principais autores: Kaercher,Gladis Elise Pereira da Silva, Pereira,Gabriel Fortes
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Universidade Federal do Rio Grande do Sul 2023
Acesso em linha:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-26602023000100803
Tags: Adicionar Tag
Sem tags, seja o primeiro a adicionar uma tag!
Descrição
Resumo:RESUMO Por meio de referenciais africanos e afrodiaspóricos, propõe-se o exercício de pensar as crianças negras e suas performances. A partir de estudos sobre a cosmologia bantu-kongo, busca-se uma aproximação com a infância bakongo para dar a compreender as performances da infância negra brasileira, relacionando-as com a preservação de valores civilizatórios africanos. Conclui-se, à luz do conceito ancestralidade e da noção cosmológica de tempo circular, que as crianças negras brasileiras, por intermédio da performance, são capazes de unir passado e presente, ancestral e vivo, reeditando memórias e mantendo vivos valores civilizatórios afro-brasileiros.