Albergue Espanhol: A Lenda Negra sobre o comer e o beber madrileños pelo olhar de viajantes franceses (século XIX)
Resumo Este texto, resultado parcial de minha pesquisa sobre a história das tabernas na cidade de Madri, centra o foco na percepção dos costumes do comer e beber, no viés da abordagem de relatos de escritores franceses do século XIX que estiveram em Madri: Alexandre Dumas, Théophile Gautier, Prósper Merimée e Jean-Charles Davillier. Esses escritores de cultura francesa - e mais especificamente parisiense - criaram a fama da Espanha Negra no que diz respeito à comida e à bebida. Tais literatos, advindos de classes abastadas, espalharam pela Europa uma péssima imagem em relação à mesa e hospitalidade espanholas, sedimentada na expressão "albergue espanhol" - onde se come, bebe e dorme muito mal -, além da ideia de que tudo na Península cheira a alho e vinho de vinagre.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP
2016
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oai:scielo:S2236-463320160002001842016-09-12Albergue Espanhol: A Lenda Negra sobre o comer e o beber madrileños pelo olhar de viajantes franceses (século XIX)Camargo,Daisy de Madri Comida Bebida Alexandre Dumas Théophile Gautier Prósper Merimée Jean Davillier. Resumo Este texto, resultado parcial de minha pesquisa sobre a história das tabernas na cidade de Madri, centra o foco na percepção dos costumes do comer e beber, no viés da abordagem de relatos de escritores franceses do século XIX que estiveram em Madri: Alexandre Dumas, Théophile Gautier, Prósper Merimée e Jean-Charles Davillier. Esses escritores de cultura francesa - e mais especificamente parisiense - criaram a fama da Espanha Negra no que diz respeito à comida e à bebida. Tais literatos, advindos de classes abastadas, espalharam pela Europa uma péssima imagem em relação à mesa e hospitalidade espanholas, sedimentada na expressão "albergue espanhol" - onde se come, bebe e dorme muito mal -, além da ideia de que tudo na Península cheira a alho e vinho de vinagre.info:eu-repo/semantics/openAccessUniversidade Federal de São Paulo - UNIFESPAlmanack n.13 20162016-08-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2236-46332016000200184pt10.1590/2236-463320161309 |
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Resumo Este texto, resultado parcial de minha pesquisa sobre a história das tabernas na cidade de Madri, centra o foco na percepção dos costumes do comer e beber, no viés da abordagem de relatos de escritores franceses do século XIX que estiveram em Madri: Alexandre Dumas, Théophile Gautier, Prósper Merimée e Jean-Charles Davillier. Esses escritores de cultura francesa - e mais especificamente parisiense - criaram a fama da Espanha Negra no que diz respeito à comida e à bebida. Tais literatos, advindos de classes abastadas, espalharam pela Europa uma péssima imagem em relação à mesa e hospitalidade espanholas, sedimentada na expressão "albergue espanhol" - onde se come, bebe e dorme muito mal -, além da ideia de que tudo na Península cheira a alho e vinho de vinagre. |
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