O que constitui uma República?

Resumo O objetivo deste artigo é retornar ao acervo histórico do constitucionalismo moderno para pensar as relações entre república, violência e emoção. O momento revolucionário francês é retomado, a partir de uma pesquisa teórica de caráter genealógico, por localizar no centro da vida republicana a necessidade de uma economia afetiva, isto é, de uma organização das paixões. A hipótese aqui testada é a de que o destino de toda república, enquanto projeto comum de superação das relações típicas do Antigo Regime, depende não apenas de direitos fundamentais e de limitação de poderes, senão também daquilo que os revolucionários conheciam como institucionalização de afecções recíprocas.

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Auteur principal: Pinto,Gabriel Rezende de Souza
Format: Digital revista
Langue:Portuguese
Publié: Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade Federal de Santa Catarina 2021
Accès en ligne:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-70552021000100202
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