Ocorrência de epidemia do mal das folhas em regiões de "escape" do Brasil

RESUMO: Entre janeiro e fevereiro de 2013 ocorreu uma epidemia de mal das folhas em regiões consideradas como de "escape" à doença, causando preocupações e indagações nos produtores de borracha e ao setor heveícola como um todo. Uma possível adaptação do fungo a essas zonas foi levantada e a consistência do controle da doença pela utilização do binômio plantas com troca uniforme das folhas + período seco, típicos de regiões de "escape", foi questionada. O objetivo deste trabalho foi trazer informações importantes aos heveicultores sobre a interação clima-patógeno-hospedeiro e comparar variáveis de normais climatológicas (média histórica) e dados climáticos deste período de ocorrência da epidemia (janeiro e fevereiro de 2013). Concluiu-se que não foi o patógeno que se adaptou às plantas de seringueira em clima mais seco, nas regiões de "escape", mas que o clima mais úmido ocorreu nessas regiões mais secas, nesse período.

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Bibliographic Details
Main Authors: Furtado,Edson Luiz, Cunha,Antonio Ribeiro da, Alvares,Clayton Alcarde, Bevenuto,João Alberto Zago, Passos,José Raimundo
Format: Digital revista
Language:Portuguese
Published: Instituto Biológico 2015
Online Access:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-16572015000100319
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Summary:RESUMO: Entre janeiro e fevereiro de 2013 ocorreu uma epidemia de mal das folhas em regiões consideradas como de "escape" à doença, causando preocupações e indagações nos produtores de borracha e ao setor heveícola como um todo. Uma possível adaptação do fungo a essas zonas foi levantada e a consistência do controle da doença pela utilização do binômio plantas com troca uniforme das folhas + período seco, típicos de regiões de "escape", foi questionada. O objetivo deste trabalho foi trazer informações importantes aos heveicultores sobre a interação clima-patógeno-hospedeiro e comparar variáveis de normais climatológicas (média histórica) e dados climáticos deste período de ocorrência da epidemia (janeiro e fevereiro de 2013). Concluiu-se que não foi o patógeno que se adaptou às plantas de seringueira em clima mais seco, nas regiões de "escape", mas que o clima mais úmido ocorreu nessas regiões mais secas, nesse período.