Melhora da qualidade de vida de pacientes com dor neuropática utilizando de monitorização ambulatorial contínua

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O manuseio da dor de paciente com dor crônica exige uma abordagem multifuncional, que implica física, psicológica, social e ocupacional. O entendimento da fisiopatologia da dor e sua avaliação precisam otimizar o tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar de forma abrangente os mais fortes preditores de qualidade de vida através de registros semanais realizados em regime ambulatorial e domiciliar verificando atividades de vida prática e diária. MÉTODO: Foram aplicados os instrumentos: Inventário de Dor de Wisconsin, Gráfico de Humor, Questionário de Dor McGill, Protocolo Pós-Sono e Questionário genérico de qualidade de vida (Whoqol-bref). RESULTADOS: A atividade física, o desempenho ocupacional e o padrão de sono prenunciaram melhor qualidade de vida. A sensibilidade à dor, evitar o medo, e dependência de outra pessoa são responsáveis por quantidade significativa da variação nas atividades propostas. Estes achados sugerem que as fontes externas de reforço e orientação podem servir para influenciar o comportamento físico e social além de pistas internas, tais como evitar o medo ou a dor. CONCLUSÃO: A dor crônica neuropática deve ser avaliada em suas particularidades de apresentação clínica, comportamental e aspectos sociais, já que tais elementos são fundamentais para uma boa evolução.

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Auteurs principaux: Rocha,Carlos Eduardo Dall'Aglio, Martins,Marielza Ismael, Foss,Marcos Henrique, Santos Junior,Randolfo dos, Dias,Lilian Chessa, Forni,José Eduardo, Detoni,Michele, Cunha,Ana Márcia Rodrigues da, Silva Junior,Sebastião Carlos da
Format: Digital revista
Langue:Portuguese
Publié: Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor 2011
Accès en ligne:http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-00132011000400002
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Résumé:JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O manuseio da dor de paciente com dor crônica exige uma abordagem multifuncional, que implica física, psicológica, social e ocupacional. O entendimento da fisiopatologia da dor e sua avaliação precisam otimizar o tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar de forma abrangente os mais fortes preditores de qualidade de vida através de registros semanais realizados em regime ambulatorial e domiciliar verificando atividades de vida prática e diária. MÉTODO: Foram aplicados os instrumentos: Inventário de Dor de Wisconsin, Gráfico de Humor, Questionário de Dor McGill, Protocolo Pós-Sono e Questionário genérico de qualidade de vida (Whoqol-bref). RESULTADOS: A atividade física, o desempenho ocupacional e o padrão de sono prenunciaram melhor qualidade de vida. A sensibilidade à dor, evitar o medo, e dependência de outra pessoa são responsáveis por quantidade significativa da variação nas atividades propostas. Estes achados sugerem que as fontes externas de reforço e orientação podem servir para influenciar o comportamento físico e social além de pistas internas, tais como evitar o medo ou a dor. CONCLUSÃO: A dor crônica neuropática deve ser avaliada em suas particularidades de apresentação clínica, comportamental e aspectos sociais, já que tais elementos são fundamentais para uma boa evolução.