A diferença na qualidade de vida de pacientes com doença venosa crônica leve e grave
CONTEXTO: A doença venosa crônica atinge os indivíduos em sua fase mais produtiva da vida, acarretando dor, perda de mobilidade e afastamento de atividades, podendo interferir diretamente na qualidade de vida. Seus sintomas clínicos decorrem de um estado de hipertensão venosa, causada por refluxo e/ou obstrução venosa. OBJETIVO: Determinar a diferença na qualidade de vida de pacientes com doença venosa crônica leve e grave. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal analítico comparativo na unidade de saúde durante 8 meses. A amostra foi calculada em 88 pacientes e dividida em dois grupos: Grupo A (CEAP clínico 1, 2 e 3) e Grupo B (CEAP clínico 4, 5 e 6). Foi usado o questionário genérico Medical Outcomes Study - 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). A análise estatística para verificar se havia diferença foi através do teste t de Student, com intervalo de confiança de 95% e p < 0,05. RESULTADOS: Foram analisados 88 indivíduos, sendo 47 no grupo A e 41 no grupo B. Do total, 87,5% (77) eram mulheres. Com relação à idade, 34% (30) tinham entre 30 e 40 anos. As alterações subcutâneas (CEAP clínico 4) foram os sintomas mais presentes, em 28,4%. Com exceção do domínio estado geral da saúde, todos os outros mostraram que o grupo B apresentava escores inferiores quando comparado ao grupo A. CONCLUSÕES: A qualidade de vida dos pacientes com doença venosa crônica leve e grave é diferente, apresentando-se mais afetada de acordo com a gravidade.
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Format: | Digital revista |
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Published: |
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
2009
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oai:scielo:S1677-544920090002000082009-10-02A diferença na qualidade de vida de pacientes com doença venosa crônica leve e graveSantos,Raymundo Fagner Farias Novais dosPorfírio,Gustavo José MartinianoPitta,Guilherme Benjamin Brandão Qualidade de vida varizes insuficiência venosa CONTEXTO: A doença venosa crônica atinge os indivíduos em sua fase mais produtiva da vida, acarretando dor, perda de mobilidade e afastamento de atividades, podendo interferir diretamente na qualidade de vida. Seus sintomas clínicos decorrem de um estado de hipertensão venosa, causada por refluxo e/ou obstrução venosa. OBJETIVO: Determinar a diferença na qualidade de vida de pacientes com doença venosa crônica leve e grave. MÉTODOS: Foi realizado estudo transversal analítico comparativo na unidade de saúde durante 8 meses. A amostra foi calculada em 88 pacientes e dividida em dois grupos: Grupo A (CEAP clínico 1, 2 e 3) e Grupo B (CEAP clínico 4, 5 e 6). Foi usado o questionário genérico Medical Outcomes Study - 36-Item Short-Form Health Survey (SF-36). A análise estatística para verificar se havia diferença foi através do teste t de Student, com intervalo de confiança de 95% e p < 0,05. RESULTADOS: Foram analisados 88 indivíduos, sendo 47 no grupo A e 41 no grupo B. Do total, 87,5% (77) eram mulheres. Com relação à idade, 34% (30) tinham entre 30 e 40 anos. As alterações subcutâneas (CEAP clínico 4) foram os sintomas mais presentes, em 28,4%. Com exceção do domínio estado geral da saúde, todos os outros mostraram que o grupo B apresentava escores inferiores quando comparado ao grupo A. CONCLUSÕES: A qualidade de vida dos pacientes com doença venosa crônica leve e grave é diferente, apresentando-se mais afetada de acordo com a gravidade.info:eu-repo/semantics/openAccessSociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)Jornal Vascular Brasileiro v.8 n.2 20092009-06-01info:eu-repo/semantics/articletext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492009000200008pt10.1590/S1677-54492009000200008 |
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