Determinantes de adesão em doentes submetidos a angioplastia transluminar percutânea coronária

A morte associada a enfarte agudo do miocárdio (EAM) acontece com prevalência elevada em doentes submetidos a Angioplastia Transluminal Percutânea Coronária (PTCA) com confirmada não adesão à terapêutica antiagregante plaquetária. Este estudo teve como objetivo geral a identificação de determinantes de adesão ao tratamento em doentes pós cateterismo com colocação de stent. A amostra foi constituída por dois grupos de doentes com comportamentos diferentes de adesão. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada, elaborada a partir das dimensões do Modelo de Crenças de Saúde (HBM) e completada com três outras dimensões: conhecimento da doença; relação com os profissionais de saúde; e avaliação da adequação da informação recebida. Os resultados apontam diferenças entre os dois grupos nas dimensões: custos/benefícios, perceção de consequências, auto-eficácia e ainda nas dimensões: conhecimento da doença, relação com os profissionais e avaliação da adequação da informação recebida. Da análise de conteúdo do discurso dos doentes emergiu a dimensão estado emocional. Estes resultados reforçam a importância de intervenções centradas nas crenças dos doentes e no seu envolvimento no tratamento como forma de promoção da adesão às prescrições de tratamento.

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Detalhes bibliográficos
Principais autores: Páscoa,C., Santos,M. C.
Formato: Digital revista
Idioma:Portuguese
Publicado em: Sociedade Portuguesa de Psicologia da Saúde 2012
Acesso em linha:http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1645-00862012000200020
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Descrição
Resumo:A morte associada a enfarte agudo do miocárdio (EAM) acontece com prevalência elevada em doentes submetidos a Angioplastia Transluminal Percutânea Coronária (PTCA) com confirmada não adesão à terapêutica antiagregante plaquetária. Este estudo teve como objetivo geral a identificação de determinantes de adesão ao tratamento em doentes pós cateterismo com colocação de stent. A amostra foi constituída por dois grupos de doentes com comportamentos diferentes de adesão. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada, elaborada a partir das dimensões do Modelo de Crenças de Saúde (HBM) e completada com três outras dimensões: conhecimento da doença; relação com os profissionais de saúde; e avaliação da adequação da informação recebida. Os resultados apontam diferenças entre os dois grupos nas dimensões: custos/benefícios, perceção de consequências, auto-eficácia e ainda nas dimensões: conhecimento da doença, relação com os profissionais e avaliação da adequação da informação recebida. Da análise de conteúdo do discurso dos doentes emergiu a dimensão estado emocional. Estes resultados reforçam a importância de intervenções centradas nas crenças dos doentes e no seu envolvimento no tratamento como forma de promoção da adesão às prescrições de tratamento.