Desconstruir para problematizar matrizes identitárias
A rede social contemporânea encontra-se marcada pela construção e pela disseminação de matrizes identitárias configuradas por binarismos, hierarquias e atribuição de específicos sentidos às configurações subjetivas. Com este estudo, objetiva-se problematizar as possibilidades de desconstrução dessas matrizes concomitantemente ao deslocamento de sentidos a elas agregados. Os aportes teóricos de Butler e Derrida possibilitam compreender que as referências identitárias fundamentadas na tradição filosófica ocidental da metafísica da presença engendram o enunciado da subjetividade e os sentidos agregados ao masculino e ao feminino. A construção do enunciado do gênero como identidade possibilita aos sujeitos se reconhecerem em referência às suas práticas de sexualidade e à heteronormatividade, que estabelece tanto as oposições masculino/feminino, heterossexual/homossexual quanto a hierarquia entre esses pares. Entende-se que o deslocamento dos sentidos atribuídos aos pares binários pode ocorrer a partir da desconstrução dos pressupostos que organizam as matrizes identitárias dominantes na rede social.
Autores principales: | , |
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Formato: | Digital revista |
Idioma: | Portuguese |
Publicado: |
Conselho Federal de Psicologia
2011
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Acceso en línea: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932011000300010 |
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